segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Teatro Mágico encanta BH


Alegria, encantamento, magia e música, tudo junto em um só lugar. Assim se resume a apresentação de O Teatro Mágico no último sábado, 15, no Music Hall. A troupe, comandada por Fernando Anitelli, veio à capital mineira lançar o CD “A sociedade do espetáculo”. Com oito anos de estrada, este é o terceiro álbum do grupo de Osasco.


Nem mesmo a forte chuva impediu o público belo-horizontino de sair de casa para conferir de perto o show da troupe. Às 21 horas, centenas de pessoas já se aglomeravam na porta da casa de show. Era possível encontrar desde principiantes em apresentações da banda, até quem se arriscasse a vestir de forma bem similar a do líder Fernando Anitelli. Luciana Nunes, que estava caracterizada, acompanha O Teatro Mágico desde quando começou. Com muita expectativa, ela disse que não quis ver outros shows pela internet, pois queria surpreender-se. Já Irene Ferreira, que levou a amiga Milene Cordeiro como companhia, estava muito ansiosa e curiosa para ver o show pela primeira vez.


Apesar do assédio de algumas gravadoras, O Teatro Mágico ainda continua independente. O conceito que o grupo prega desde o início da carreira é a fácil “acessibilidade” das músicas pelo público. Com isso, a troupe comemora a marca de mais de 300 mil Cds vendidos e o DVD chegando a 120 mil cópias. Os trabalhos também são liberados para dowload, assim como em todos os shows existe uma venda direta do material. Na apresentação em Belo Horizonte não foi diferente. O pai de Anitelli, que estava comemorando o aniversário no dia, tomava conta da barraquinha com CDs, DVDs e outros produtos vendidos a preços baixos.


Antes de O teatro Mágico dar o ar da graça no palco, o Grupo Elas já animava o público, que cantava as músicas das garotas, como “Sol de Inverno” e “Calendário”. Elas também estavam divulgando o novo CD, “As Horas”, que conta, inclusive, com a canção “Cuida de mim”, composta por Fernando Anitelli.


“Respeitável público pagão. Bem vindo ao Teatro Mágico”. Com essa já conhecida frase o grupo surgiu no palco, trazendo um misto de teatro, circo, música e alegria. O público foi ao delírio e cantou em uníssono todas as músicas. Durante a apresentação, várias intervenções artísticas eram realizadas, como malabarismos no palco e acrobacias feitas bem pertinho das pessoas, encantando ainda mais todos os presentes.



O líder Fernando Anitelli se demonstrou feliz e surpreso por ver o público cantando as músicas do CD “A sociedade do espetáculo”, já que o trabalho foi lançado a pouco mais de um mês. Grande parte da apresentação foi embalada pelas novas canções, como “Além, porém, aqui”, “Amanhã... será”, “Da entrega", “Canção da terra”, “Quermece” e “Folia no quarto”. Algumas músicas dos antigos álbuns também puderam ser conferidas, como “Pena”, “Anjo mais velho”, “Abaçaiado” e “Camarada d’água”.


A participação do público também foi um show à parte. Destaque para o momento em que a música “O que se perde quando os olhos piscam” foi tocada. As pessoas, que lotavam cada canto do Music Hall, abriram os guarda-chuvas e emocionaram o grupo. “O maior tesouro de qualquer artista é o público”, agradeceu Anitelli, relatando também que a canção foi feita com a participação dos fãs, ao vivo pelo twitter.


O grupo O Teatro Mágico começou como um fenômeno na internet, comemorando a marca de seis milhões de dowloads. Este terceiro CD foi inspirado pela obra de Guy Debord “A sociedade do espetáculo”, que de acordo com o grupo discute a “imagem enquanto elemento organizador da sociedade de consumo, transformando a realidade em ficção, e a ficção em realidade”.



por Fernanda Oliveira

publicado no site BH Eventos

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Moda e música

Pelo segundo ano consecutivo Belo Horizonte será palco do Monange Dream Fashion Tour, evento que mistura a moda e a música. As canções da banda Capital Inicial serão a trilha para o desfile de modelos renomadas, como Renata Kuerten, Izabel Goulart, Ana Beatriz Barros e Isabeli Fontana.


O Evento ocorre no Chevrolet Hall, no próximo dia 18.


Para relembrar, um post com minhas considerações do primeiro Monange Dream Fashion Tour em BH, com a participação da banda Jota Quest. ENJOY


sábado, 2 de outubro de 2010

Quem conta um conto

Confiram minha interpretação do poema "Onde você está?", de Ana Lopes.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Brincadeira de "gente grande"


Já pensou poder unir aquilo que mais gosta de fazer e se divertir relembrando os tempos de criança?! Foi pensando nisso que os mineiros da banda Pato Fu lançaram o álbum “música de brinquedo”, que recria canções clássicas do repertório nacional e internacional. Tudo isso usando instrumentos musicais infantis dos mais inusitados.

O trabalho foi gravado na casa do guitarrista e produtor do CD, John Ulhoa, que afirma que os integrantes da banda começaram a dar estes instrumentos musicais para os filhos. “Só que eles não ficavam no quarto deles, mas no estúdio! Ficamos cada vez mais cativados: são instrumentos sem qualidade sonora e nem são bons de tocar, mas neles sobra personalidade”, afirma.

Envolvidos com a temática infantil e com os instrumentos que presenteavam aos filhos a banda decidiu gravar, em 2009, a primeira música como teste: “Primavera”. A gravação foi mostrada para alguns amigos. “O efeito ‘sorriso estampado’ que tínhamos na nossa cara apareceu instantaneamente na face das outras pessoas também”, relata John.

E engana-se quem pensa que é tarefa fácil tocar instrumentos infantis, na verdade o trabalho foi dobrado. O produtor afirma que nem todos os brinquedos são tocáveis e foi preciso fazer um longo trabalho de pesquisa, ouvindo músicas com arranjos já conhecidos e retirando nota por nota nos instrumentos de brinquedo. A participação das crianças deu um toque todo especial. A banda não queria a participação de um “coral” de crianças, mas “pequenas participações, marcantes e carregadas da inocência e desafinação pura de espírito”.

Vale à pena conferir, fica a dica.

Repertório gravado:


01 – Primavera (Vai Chuva) (Cassiano / Sílvio Rochael)
02 – Sonífera Ilha (Branco Mello / Marcelo Fromer / Toni Bellotto / Ciro Pessoa / Carlos Barmak)
03 – Rock And Roll Lullaby (Cynthia Weil / Barry Mann)
04 – Frevo Mulher (Zé Ramalho)
05 – Ovelha Negra (Rita Lee)
06 – Todos Estão Surdos (Roberto Carlos / Erasmo Carlos)
07 - Live And Let Die (Paul McCartney / Linda McCartney)
08 – Pelo Interfone (Ritchie / Bernardo Vilhena)
09 – Twiggy Twiggy (Lalo Schifrin / Hal David / Burt Bacharach / Morton Stevens / Nanako Sato)
10 – My Girl (Smokey Robinson / Ronald White)
11 – Ska (Herbert Vianna)
12 – Love Me Tender (Elvis Presley / Vera Matson)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Moda Alice

Confiram minha matéria arriscando como repórter de TV e saibam um pouco mais da moda inspirada no filme de Tim Burton, Alice no País das Maravilhas.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Dez coisas que todo jornalista deveria fazer antes de morrer


* Texto publicado no blog do jornalista Duda Rangel. Muito bom. Recomendo!!!


1) Beber com os amigos da redação até as cinco da manhã de uma segunda-feira (para celebrar não sei o quê), mesmo tendo de estar de volta ao jornal em poucas horas.

2) Fazer uma entrevista extremamente perigosa com, por exemplo, um traficante ou um psicopata tipo Hannibal Lecter, sem “focinheira” e dentro de uma cela de prisão.

3) Sair à rua para fazer uma reportagem com uma pauta nas mãos e voltar à redação com uma matéria apurada de um assunto totalmente diferente.

4) Libertar-se dos plantões cruéis e passar o maior número de Natais em família, para descobrir o verdadeiro sentido do amor e do ódio por aquela parentada toda.

5) Fazer uma grande viagem internacional a trabalho, para conhecer as belezas de outra cultura e, naturalmente, para comer e beber bem pra caralho às custas do jornal.

6) Dormir na rua como mendigo, mergulhar num tanque com um tubarão, ser stripper por uma noite ou trabalhar como gari, para descrever com mais realismo as suas histórias.

7) Mandar à merda aquele editor filho-da-puta – que tinha o maior prazer de colocar na sua bunda – e dar início a uma emocionante carreira de jornalista free lancer.

8) Pedir ao editor de arte para ele fazer uma fotomontagem em que você aparece como o executivo do ano na capa da Forbes, para você mostrar aos netos como era importante.

9) Pagar todas as contas sem atraso, pelo menos em um único mês de sua vida.

10) Negociar com o seu chefe uns dias a mais de folga, para você poder ter um filho. Ou plantar uma árvore. Ou escrever um livro.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Dois (ou mais?!) caminhos...



Com o passar do tempo você vai percebendo que as decisões têm o poder de mudar o mundo, ou pelo menos a sua vida. Se a escolha foi certa ou errada, não podemos saber (O que é certo?! O que é errado?!). Mas o caminho de estradas turvas e sinuosas que percorremos ao longo da vida é repleto de mistérios. É nestes momentos que seu destino é decidido, pode ser que tenha volta ou seja irreversível, determinado pela razão ou pelo coração. Não são apenas decisões sobre O Que fazemos, mas sobre Quem Somos, Quem Poderemos Ser. Quando percebemos o poder desta palavra, amadurecemos e vemos o mundo de uma nova forma. E eu vou seguindo pelos meus caminhos incertos, acertando e, muitas vezes, errando, com uma única missão em mãos: VIVER.

Fernanda Oliveira